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irritado (blog de António Borges de Carvalho).

O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA. Winston Churchill

irritado (blog de António Borges de Carvalho).

O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA. Winston Churchill

QUANTO CUSTA?

Perante as ameaças da dona Avoila (raio de nome), o camarada Centeno, ministro das finanças do chamado governo, anda à nora. Confessa não fazer a menor ideia de quanto vai custar a semana de 35 horas da função pública.

Estendo ao tal Centeno a minha compreensão. É que, diz ele, o programa do chamado governo dizia que “a referência às 35 horas é muito clara”. Tão clara como isto: “não deverá implicar um aumento global dos custos com pessoal”. Perante tal clareza, o Centeno - conhecido pelas diversas quadraturas do círculo em que é especilista - deve sentir-se ultrapassado. Como é que vai resolver tanta clareza? Deixou-nos uma dica, que muito alivia quem se preocupa com estas matérias: o custo da redução do horário de trabalho “terá que ser nulo no conjunto da Administração Pública”. É que, se a Avoila manda, para já, passa a haver almoços grátis. A conta virá mais tarde.

Parece que (números finais) a passagem às 40 horas poupou ao Estado mais de 150 milhões. Deve ser por aqui que o Centeno vai começar a “raciocinar”. A conta deste almoço das 35 horas, quando chegar, vai ser bem mais cara que isto. Não há problema: se o Centeno, a braços com centenas (de milhões) for falar com o Costa, ele explicar-lhe-á que isto de números é relativo e que, ao nível do Estado, 200 milhões é peanuts: como tal, confundem-se facilmente com o “nulo” que o PS prometeu. E o problema fica resolvido.

Contas são contas, que diabo!

 

14.1.16

5 comentários

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    XXI 14.01.2016

    Custs o mesmo qur gustava antes do mentiroso ter aumentado as horas de trabalho.
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    Filipe Bastos 14.01.2016

    Ainda bem que o XXI cá aparece. Talvez nos possa explicar: porque é que os funcionários públicos devem trabalhar menos horas por semana do que os restantes cidadãos?
    Muito obrigado,
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    XXI 15.01.2016

    Caro Filipe, apenas disse quanto custava repor o horário na FP, face à irritadiça javardice habitual. Apenas demonstrei que custaria o mesmo que custava em 2011. Ou seja, nada.

    Pois bem, relativamente à sua questão digo que não. Assim, também questiono: porque não trabalharão os restantes cidadãos portugueses as horas da média (36,6) da zona euro?

    Não olvide que a média inclui trabalho extra.

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    Filipe Bastos 15.01.2016

    Como sabe, o período normal de trabalho não é definido pelas empresas: é legislado. Nunca vi um funcionário público contestar esta diferenciação, ou dizer que a regra tem de ser estendida aos privados, e muito menos recusá-la porque a maioria da população não a tem.
    Todos reagem tal como o XXI: parecem encarar isto como bom, justo, normal. É quando os igualam aos demais que se torna injusto e anormal. Alguns até falam em «roubo».
    Pois bem, seja qual for a média europeia ou mundial, porque é que os funcionários públicos trabalham menos horas do que outros?
    É uma pergunta simples, não é?
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