QUEM?
O nosso espantoso primeiro-ministro tem-se desdobrado em declarações sobre os convites – no plural, note-se - que recebeu para desempenhar altíssimas funções e assumir tremendas responsabilidades no olimpo da União. Sim, foi convidado com insistência e empenho.
Não duvidemos da palavra do ilustre senhor. Podemos até calcular o magote de grandes da Europa e do mundo que, à sua volta, se acotovelaram, solicitando, rogando que, lá das alturas onde o intronizariam, os amasse e protegesse. Podemos, aliás sem surpresa, imaginar a quantidade de personalidades, políticos, militares, bancos, ONG’s, universitários, sacerdotes, entusiásticas senhoras e cavalheiros que insistiram para que aceitasse prestar à Europa e à Humanidade os seus ínclitos serviços.
Porém, a modéstia e o amor à Pátria deste nosso concidadão foram mais fortes. Segundo ele, nada o afastaria da sua ingente missão de salvar Portugal dos malefícios da direita e dos exageros da sua bem-amada esquerda. Não! Não abandono os meus em troca de altas honras, de grandes poderes e de um ordenado principesco. O meu interesse, o único, o verdadeiro, é servir a Nação!
Admiremos o sacrifício, que não é sacrifício, é honra, é vontade de bem fazer!
Só uma dúvida resta. Saber quem foi. Quantos foram. O nosso homem prefere deixar a questão sem resposta. Quem? Talvez fossem tantos, ou todos, os que se ergueram, querendo erguê-lo, que não é possível nomeá-los.
Más línguas dirão que nenhum: ele bem o queria, mas ninguém lhe passou cartão.Tudo não passa do parlapaté do costume.
Mas isso é o que é: má língua, notícias falsas, ódio!
6.7.19