QUEM SABE?
Não sou um negacionista dos malefícios do Covide. Mas interrogo-me sobre a acuidade das informações que são veiculadas pelo governo. Dir-se-á que, por bem fundados princípios e convicções, não acredito em quase nada do que o governo diz. O meu parti pris, confesso, é evidente. Mas...
Só é possível saber da verdadeira quantidade e gravidades das mortes de identificados como vítimas da pandemia se compararmos os números dos desenlaces fatais com os de anos anteriores. Quantos morriam sem covide nenhum, só com a costumeira gripe sazonal? Quantos morriam por causas naturais, sendo o Covide, agora, mera “ajuda”?
Nas curvas e gráficos que andam por aí aos pontapés parece não haver razão para tanto medo, tanto pânico e tanta barulheira. Ainda menos motivo sério para paralizar brutalmente um país, com as catastróficas consequências de que já ninguém duvida, ou para suspender drasticamente as Liberdade individuais. Dizer-se que a democracia não está suspensa quer dizer exactamente o contrário: a democracia, no mínimo, hiberna.
Também não há motivo sério para que as criancinhas estejam fechadas em casa quando se sabe que o vírus não lhes faz mal. Agarradas aos computadores e à televisão, aprendem as primeiras letras sem que se saiba ou se queira saber das consequências psicológicas, temores, e ansiedades pós-traumáticas, que podem ter efeitos devastadores no futuro - de curto, médio e longo prazo - nas vidas delas.
Enfim, tudo aponta para um exagero de que, como é de uso, jamais alguém será culpado.
Enfim, considerações de quem pouco ou nada sabe do assunto. Mas alguém, verdadeiramente, saberá mais do que eu?
22.4.20