RANCOR, ÓDIO E MENTIRA
- É sabido que o Tribunal de Contas publicou um relatório segundo o qual as PPP da saúde prestam melhores cuidados e, para o Estado, são mais baratas que os hospitais públicos. Salda-se a poupança que produzem em centenas de milhões de euros. Noutros critérios, o extenso relatório chega a conclusões de igual sentido.
Perante isto, o tão incensado socialista revolucionário, lider incontestado do comunismo “democrático”, F. Anacleto Louçã de seu nome, conselheiro do Estado a que isto chegou e consultor do Banco da Portugal, escreve, na sua tribuna semanal do “Expresso”, uma catilinária contra as PPP da saúde, na qual, em substância, o que defende é que, mesmo melhores e mais baratas, as PPP devem acabar. Diga-se que, nesta matéria, o governo socialista é servo fiel do Louçã. A saúde das pessoas não interessa, a não ser que seja que seja totalmente estatizada. A despesa pública é ilegítima se os prestadores de serviços forem privados.
No fundo, trata-se, como sempre, da defesa da ditadura: quando tudo for público e o sonho dos louçãs se realizar, para quê a liberdade? A liberdade deixou de ser precisa.
- Na mesma óptica se pronunciou a dona Catarina quando acusou os hospitais privados de cobrar 13.000 euros por cada doente com covide que recebessem. Mentira descarada e sem escrúpulos, ou a multiplicação por 12 dos mil e picos euros que foram negociados, sendo doze mil e picos euros aplicáveis em situações extremíssimas, menos do que tais situações custam ao SNS.
- Para a repugnante ideologia desta gente, vale tudo, rancor, ódio e mentira incluídos.
24.5.21