“REALIDADES”
Uma loira, devidamente oxigenada, plantou no “Público” umas coisas mais ou menos ininteligíveis. Inteligente porém, é a conclusão do escrito. Assim: “a realidade é política e, assim sendo, é de esquerda”.
Num rasgo de génio, a plumitiva em causa resume toda a filosofia do nacional-esquerdoidismo.
Como o Tavares, muito ocupado com o controle dos seus inúmeros assessores, deixou de nos presentear com as suas arengas – esquerdistas mas não burras - , o senhor Carvalho, perito em cravos e ferraduras, decidiu substituí-lo por esta nova rosa dos jardins da esquerda. Já sabíamos que a moral, a correcção, a razão, a democracia, os “bons” costumes, etc., eram propriedade de tal gente, coisas a impor, com a devida obrigatoriedade, aos pacóvios. Mas que a própria realidade faz parte de tal património, é de estalo.
A realidade ou é de esquerda ou não é realidade. Até o Sol e a Lua cheia são de esquerda, sob pena de ficarmos às escuras.
21.2.22