REMODELAÇÃO “A LA MANIÈRE”
A dança dos cargos dos familiares do chamado primeiro-ministro teve o destino que merecia: um coro de bem merecida chacota. E de justificada indignação.
O parlapatão (suave classificação que lhe foi atribuída pelo insuspeito Vicente Jorge Silva) foi para o PE. Uma senhora que, diz-se, fazia sombra por cá, teve o mesmo destino.
De resto, se o ridículo, ou a lata, fossem música, este carnaval político era um festival de heavy metal.
Para além do risível da situação, há a sua gravidade. O chamado primeiro-ministro, ainda há pouco, tinha substituído um ministro moderado por uma doidinha cheia de vento, que acha (e confessa!) que os prolemas da saúde se resolvem com ideologia. Qual a adequação da garota? Visível, só o esquerdismo. Deve ter sido esse o critério de quem a escolheu.
Depois, há a promoção do conhecido Pedro Nuno, a mais evidente flor do canteiro da Catarina, perito em asneiras no tempo da troica e em cedências ao BE e ao PC no da geringonça. Adequação? A do esquerdismo militante e primário. Com o pelouro da habitação! E a do fulano que era representante da ala Pedro Nuno na Câmara de Lisboa? Precatem-se, ó gentes, que, para o Pedro Nuno, propriedade privada só a da família (de sangue, a que lhe dá Porsches)!
Perante isto (e mais, que não vale a pena elencar), o que se passou não foi só a dança dos maridos e das mulheres, dos pais e dos filhos, dos amigos do peito e de quejandos. Foi o exponencial crescimento do esquerdismo no PS. Vamos de mal a pior.
25.2.19
ET. É de inteira justiça sublinhar que a remodelação em apreço foi largamente elogiada por sua excelência do costume, ao contrário do que se passou com a canalha.