RETOMA
Os geringonços lançaram uma monumental campanha de propaganda sobre a previsão do défice de 2017.
As razões para este “triunfo” são de vária ordem: a excelência do Centeno, a “visão” do Costa, a estabilidade da geringonça, as receitas fiscais provenientes da “retoma da economia”, tudo fruto maduro da página “virada”.
Não, caros concidadãos, a baixa do défice não se deve à retoma económica da Europa, não se deve à política do BCE, não se deve ao monumental aumento do turismo, nem à dinâmica empresarial, ainda menos ao aumento de impostos, nada disso. O nosso crescimento, miserável em relação ao resto da Europa, deve-se à geringonça, aquela que, burramente, previa relançar a economia através do consumo. O consumo não tem nada a ver com a tal retoma, mas não faz mal.
Deste lado, diremos que não tem nada a ver com a geringonça. Se aconteceu foi apesar dela.
26.1.18