RETRATAÇÃO
Há dias, escrevi umas irritações sobre os critérios que presidiram à nomeação do nosso representante na Bienal de Veneza. Pouco percebendo de artes, fiz-me eco de um artigo de um especialista na matéria que classificava Grada Kilomba como artista de segunda. Aqui me retrato. A senhora, afinal, tem imenso mérito, ainda que centrada em temas raciais. Por razões (trafulhices?) entretanto denunciadas, parece que venceu o “critério” de “género”. Ganhou o “não-binário”(???).
Não sei quem merece a distinção. Sei que tanto o critério “racial” como o “de género” nos dão uma imagem aterradora do mal que tem sido feito à nossa sociedade pelo politicamente correcto odiosamente propalado pelo Bloco de Esquerda e afins, transformando a nossa sociedade num saco de gatos, cada qual mais repugnante. O racismo negro e o proselitismo “de género” hoje presentes na nossa “cultura”, bem representados em casos tão paradigmáticos como o da Bienal de Veneza, dão-nos uma imagem da profunda indignidade em que, todos os dias e por todos os meios, somos mergulhados.
Haverá, ainda, quem resista a isto?
29.12.21