SAQUE
Os tubarões da edição aí estão, mais uma vez, a martelar as pessoas com os seus preciosos livros escolares. A cena repete-se, infindável, caríssima, quase diria violenta.
Há anos e anos se clama por aí, e com razão, em favor da estabilidade programática, que livraria as famílias, pelo menos em parte, deste ónus. Clama-se pela passagem dos manuais de ano para ano, de aluno mais velho para aluno mais novo. E, no entanto, há quarenta anos, sempre tudo na mesma. Quando havia pouco para mudar, inventou-se a introdução do absurdo quão estúpido acordo ortográfico, a deitar fora o que existe e a inventar tudo de novo. Nesta matéria, parece que o Crato teve uma crise de sono profundo.
Este post é um simples lamento, sem esperança nem objectivo viável.
31.7.15