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irritado (blog de António Borges de Carvalho).

O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA. Winston Churchill

irritado (blog de António Borges de Carvalho).

O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA. Winston Churchill

TODOS CONTRA O 25 DE ABRIL!


No 25, as pessoas pensaram que tinha chegado um tempo em que podiam ter opinião livre, votar em conformidade, e ver as suas opções maioritárias a governar. Apanharam um susto dos diabos com o PREC, depois voltaram a ter esperança.
Também queriam que a guerra acabasse da melhor maneira. A guerra não podia ter acabado pior, com isso tendo sofrido, e continuando a sofrer muito mais os “libertados” que os “libertadores”.
Por cá, tant bien que mal, entrou-se muma certa normalidade política, com altos e baixos, mas com aceitável continuidade.
Porém, para muitos dos chamados “capitães de abril”, para a esquerda bolchevista, nefelibata e caviar, para os soares, alegres, nóvoas e companhia, o 25 de Abril não tinha a ver com liberdade, nem com democracia, nem com normalidade eleitoral: o 25 ou gerava o socialismo permanente, mais ou menos revolucionário, ou não seria “democrático”. É neste caldo de cultura que, ainda hoje!, a nacional-esquerda socialista sobrevive. Terá a desculpa da ignorância, como no caso dos militares que o palerma Lourenço comanda, mas não tem, com certeza, desculpa nenhuma no dos demais.  Num e noutro caso, o 25 “cumpre-se”, não por libertar e democratizar, mas por impor o socialismo.
A ausência dos tais capitães às cerimónias oficiais (em abono da verdade, diga-se que não fazem lá falta nenhuma) é demonstrativa do que digo.O mesmo se passando com o cabo Soares ou o sargento ajudante Alegre, cujas verdadeiras intenções estão à vista e nada têm a ver com o pluralismo democrático que, em tempos idos, diziam defender  ou defendiam.
Esta esquerda detesta o 25 de Abril. Esperava que o povo lhe desse o poder per omnia secula, mas o povo trocou-lhe as voltas. Por isso não comemora o que há para comemorar: a liberdade de decidir por via eleitoral e de opinar sem balizas outras que não sejam o respeito por terceiros, coisa que desconhecem e confundem com oposição política.


Os capitães, afinal, fizeram o 25 para se apoderar dele, ou para o usar para os seus ideológicos fins  (se é que tais cabeças compreendem o que seja uma ideologia). Agora odeiam-no, porque o povo não lhes dá a cavalaria que almejavam. E agem em conformidade, desmascarando-se.
Ainda bem.



25.4.15

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