TRAMPA DE SAIAS
Está o mundo inteiro horrorizado com os assassínios que hoje houve em Paris.
O mundo inteiro? Não! Em Portugal há uma gaja que vem à televisão manifestar a sua compreensão para com os assassinos. Uma fulana que, imponente no seu traje de pele de raposa (pirosa!), armada em boa (para quem não sabe, é um taco de pia), com um sorriso de plástico, toda coquette, acha que o “Ocidente” é o culpado, culpa que justifica a emergência do terrorismo, da violência, da cobardia, da trampa em forma de gente que por aí anda. Coitadinhos, foram empurrados para este tipo de manifestações, não têm outro remédio.
França caíu na asneira de acolher milhões de fulanos sem cuidar que boa parte deles se recusa terminantemente, sem que por tal seja responsabilizada, a integrar-se nos limites da lei de quem os acolheu, lhes proporcionou uma segurança social que ultrapassa todos os limites, lhes deu nacionalidade, os tirou da miséria e os deixa cometer todos os exageros, tudo em prejuízo da comunidade que os recebeu e lhes deu possibilidade de integração, sem que, sequer, tivesse ganho a força de trabalho que a oferecida inclusão justificaria.
A paga, para além dos custos astronómicos desta política humanitária, são exigências de privilégios culturais, sociais e religiosos, de auto exclusão da sociedade e, a la limite, de crimes como o de hoje.
Perante isto, a única coisa que sai do ultra rasca bestunto da mulher é condenar o “Ocidente” por causa do Iraque e da Síria, onde os erros cometidos (na opinião da gaja) tudo justificam. E mais: a única preocupação da harpia em relação ao acontecido é que a extrema direita francesa saia reforçada. Tudo o resto é conversa. Morreu uma data de gente às balas dos selvagens, o mundo inteiro, das arábias às rússias, das américas às áfricas, se revolta e choca com a vilania.
Só a dona Gabriela Canavilhas, alta figura do socialismo nacional, mostra, com sorrisinhos de rameira, o seu desvelado carinho pelos autores da proeza, certamente acicatados pelos desmandos de terceiros, outra coisa não sendo que um fruto maduro de tais desmandos.
É de pensar que o incitamento à violência é um crime nos países civilizados. É de pensar que quem o comete devia ser exemplarmente castigado. A não ser que se trate de uma alta figurona do PS. Não anda por aí uma data de figurões e de figuronas do PS a dizer que, em casos que atinjam altas figuras do partido, a lei é boa para o caixote do lixo?
Onde iremos parar se algum dia esta gente chegar ao poder?
7.1.14
António Borges de Carvalho