TRATAR DOS DOENTES
É com o coração cheio de ternura que o IRRITADO vê, na televisão, uma série de fulanos e fulanas, deitados no chão, cheios de gritos e de cartazes, à porta do ministério da saúde. Os deitados mais os em pé garantiam uma multidão de trezentas pessoas.
Eram enfermeiros, coitados. Estão assoberbados de trabalho, não querem trabalhar tanto. Mais uns 2.500 resolviam o problema deles. É legítimo, trabalhar faz calos, raio! Estes 300 tiveram tempo para ir deitar-se na rua em dia de trabalho. Um bom exemplo. Parece que o trabalho, afinal, não era tanto como isso.
26.9.14
António Borges de Carvalho