TROMBONES DE SERVIÇO
Estou, como estará quem me lê, farto da dona Katar. Diz-se que a mulher não tem o juízo todo, que está deslumbrada com o assento, que se acha mais que os outros, que não tem prática política, que é infiel ao Tavares (Rui) ou que é simplesmente parva.
Tudo isto é verdade, pelo menos à primeira vista. Mas há um lado que parece escapar à generalidade dos opinantes. A criatura sabe o que faz, e tem objectivos claros. Mestre em publicidade, em meia dúzia de dias e com meia dúzia de parvoíces, passou de total desconhecida a manchete diária. Por más razões? Com certeza, as piores. Mas já não há quem não saiba o que são e o que dizem ela e o seu criado de saias.
O que a trás? O que é que a Katar vem catar? Gambosinos? Não, a fulana tem agenda própria, que é a fabricação do ódio racial, a criação de uma organização terrorista (para já ideológica, o resto virá a seguir) de que ela e os mamadus da ordem serão os indiscutíveis chefes, as vozes, os propagandistas. Ela está-se nas tintas para o “Livre”, para o Tavares, para o folclore da esquerda mais parvalhona. O Tavares criou um “sistema” que lhe caíu em cima na primeira oportunidade. Diria que é bem feito, mas o assunto é mais sério do que possa parecer.
Aqui deixo um, eventualmente inútil, apelo à “informação”: mesmo que vendam menos jornais e menos publicidade, deixem de ser trombones ao serviço da Katar.
29.11.19