UM ZERO
Não há quem não tenha percebido – é opinião generalizada - que o senhor Pedro Marques é um zero à esquerda, um tipo patético e sem qualquer espécie de préstimo, um parlapatão do pior, um inventor de grandes obras para daqui a dez anos “inauguradas” por mágica antecipação, tudo excelsas qualidades que, com todo o mérito, lhe granjearam a fama e a glória de ter sido um adequado “ministro” da geringoça. Em suma, trata-se de um óptimo candidato para aqueles que gostam tanto do PS como eu.
Não me atrevo a tentar imaginar a lógica da sua nomeação pelo manda chuva do Rato. Será para o mandar para longe, um pontapé pela escada acima a evitar que, por cá, o ridículo de tal personalidade continue a fazer rir? Para pagar algum favor? Para se vingar do Assis, fulano que nunca suportou a geringonça? Será só porque acha que os eleitores são estúpidos ao ponto de ir votar no PS apesar de tal criatura?
De todas estas hipóteses, se tivesse que escolher, escolhia a última. O socialista-mor está tão habituado a enganar as pessoas, e as pessoas são tão crédulas, ou burras, que, com umas pinceladas de parlapié, comem o que lhes derem.
O candidato já deve andar a tratar da vidinha, já deve ter apartamento em Estrasburgo e um pied-a-terre em Bruxelas, conta aberta no Credit Lyonnais, um filipino-a-dias para os engomados, já deve ter pedido à dona Ana Gomes umas instruções persecutórias tipo KGB, enfim, um mínimo, ou um máximo, de preparação para um ridente futuro.
Mas não é só isso. Dedica-se, sob o patrocínio do “Público”, a tecer insultos forçados, mal pensados e mal escritos (deficiências de literacia) contra o adversário, ao mesmo tempo que foge a sete pés a debater com ele seja o que for.
Onde pode chegar a pesporrência socialista?
18.4.19