UMA QUESTÃO DE VALORES
Um tipo que se chama José Alberto Carvalho (há Carvalhos bons e Carvalhos maus, xiça!) anunciou ao povo que a data do assassínio do Senhor Dom Carlos e do Príncipe Real tinha sido “considerada funesta para os monárquicos”. Dá ideia que, nas novas teorias sobre direitos humanos, tal assassínio devia ser considerado funesto para toda a gente. Mas não. No parecer do douto “comunicador” e alta figura de uma televisão qualquer, só para alguns. Das duas uma: ou os republicanos não passavam de um bando de terroristas que muito se reviam em assassínios (como a morte do Granjo e outras tropelias parecem confirmar), ou então o canalha está engandao, e havia boa gente entre eles. E não se ficou por aqui: entre elogios ao Buíça, declarou ser estranho que estes “princípios republicanos ou de 'humanidade' - o elogio de assassinos – ainda hoje sejam objecto de debate”.
Aqui temos a natureza profunda dos sentimentos “humanos” deste repugnante lider da comunicação social, para quem os valores “humanitários” são derrogados pelas preferências políticas de cada um. Em alternativa, trata-se de “interpretações” da História vomitadas por um ignorante desejoso de pôr os pontos nos is, em vez de os meter num sítio que eu cá sei.
26.5.15