UMA TEMPESTADE..
... foi o que aconteceu ao meu post sobre o esquerdismo militante do jornal “Público”.
Aqui vai uma resposta, o mais abreviada possível. Se eu digo que o “Público” é privado, é por piada sobre o nome, não que esteja a dizer que os outros não são privados. Quem lê e treslê, reage com raiva. Se eu digo que há jornais com cara, não estou a dizer que aldrabem nas notícias, estou a referir, por exemplo, os espanhóis “El Mundo” e El País”, os franceses “Figaro” e “Observateur”, os ingleses “Times” e “Guardian”, tudo generalistas respeitáveis, mas com diferentes “mentalidades”. Se digo cobras e lagartos da “Academia” do “Público” é porque nenhum dos jornais citados entregaria uma tal “academia” (histórica!) a representantes de um só partido, ainda menos a um só partido radical, de esquerda ou de direita. Para quem não percebeu, ou tresleu, aqui fica o esclarecimento.
Só mais um exemplo: o “Público” de hoje dedica hoje 60% da primeira página e 100% das páginas 10 e 11 à rentrée do PC (festa do “Avante”). Comparem com o que aconteceu com as rentrées dos outros partidos, e talvez a raiva se lhes acalme e os argumentos absurdos baixem de intensidade.
A título de piada sem graça nenhuma, leiam no “Público” de ontem um manual prático de como entregar o rabiosque às investidas de um pénis excitado. Está lá tudo: prevenções higiénicas por causa do mau cheiro, protecção contra contaminações, lubrificação do reto para facilitar e, sobretudo para senhoras, os produtos ideais para lubrificações que, na Natureza, não andam pelo local em apreço. E muito mais. Ficam a saber como utilizar canal de saída como porta de entrada. E, embevecidos, agradeçam tão úteis esclarecimentos numa carta ao Director, coisa que, ou muito me engano ou jamais será publicada.
5.9.22